Intenção é integrar soluções para a recuperação socioambiental da região
RIO - Com o objetivo de traçar as diretrizes de um plano de ações para encerrar um dos maiores passivos do Rio de Janeiro, o aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, a Secretaria do Ambiente realizou nesta segunda-feira a segunda reunião com a comissão multidisciplinar. O plano de ação tem como objetivo estabelecer um diagnóstico, elaborar um plano estratégico e propor uma estrutura que integre soluções para a recuperação socioambiental e de infraestrutura da região, bem como de trabalho e renda para os catadores. O secretário do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, participaram da reunião.

Entre as instituições, participam secretarias estaduais e municipal de Duque de Caxias, como Assistência Social e Direitos Humanos, de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Cultura; a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Infraero, Comlurb, entre outros organismos.
O levantamento da situação socioeconômica da região está sendo feito pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), uma organização não governamental, que incluiu, entre outros dados, a contagem de domicílios e o mapeamento da situação social, da prestação de serviços e a disponibilidade de equipamentos públicos. O primeiro passo é quantificar quantas pessoas sobrevivem da catação de materiais recicláveis em Gramacho, de onde vieram, há quanto tempo e o que pretendem fazer com o fechamento do aterro sanitário e, principalmente, garantir sua sustentabilidade.
Em funcionamento há 30 anos, tendo passado quase a metade em condições de lixão, o Aterro Metropolitano de Gramacho recebe mais de 8 mil toneladas de resíduos sólidos por dia.
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